Não consigo imaginar como seria experienciar Glee pela primeira vez, e já com idade para entender toda a graça, os absurdos, as piadas e os dramas. Esse é o texto mais pessoal que vou escrever sobre a bobagem mais especial da minha vida. Entre meus amigos – majoritariamente os homens LGBTQIA+ – sou ativamente reconhecida por ainda estar escutando Glee em 2024. Não sei se um dia vou parar, espero que não. Mas espero também que eles parem de aparecer no meu Spotify Wrapped – quando eu só queria parecer um pouco mais cool.
Com 12 anos, depois de ter sido excluída na escola, eu liguei a TV na FOX para assistir a estreia do que mudaria minha vida para sempre. Rachel Berry colocando uma estrela quando assinava seu nome, Kurt Hummel cantando Mr. Cellophane na sua audição, a formação original do New Directions performando Don’t Stop Believing pela primeira vez. Eu me emociono até hoje.
Passaram-se anos, temporadas, covers, músicas originais e mortes, e tudo continua aqui. Da primeira vez que o Blaine canta Teenage Dream até quando Santana canta If I Die Young. Existem muitos absurdos insanamente cômicos, mas no fim são inegáveis as vezes que Glee me fez chorar.
Existirão milhões de momentos a serem pontuados como reviravoltas na minha vida por causa de Glee, mas a introdução a Barbra Streisand, Idina Menzel e Stevie Nicks – e consequentemente Funny Girl, Rent e Fleetwood Mac, talvez sejam as mais indispensáveis de serem urgentemente citadas.
Essa semana a série completou 15 anos da sua estreia e, se eu pudesse voltar no tempo, eu sentaria do lado da Marcela de 12 anos e assistiria à ela assistir cada episódio de Glee na televisão, nos DVDs, em transmissões ao vivo encontradas no Twitter, no Series Para Assistir Online. Enquanto não posso fazer isso, volto de vez em quando aqui para fazer tudo isso como a Marcela de 27.
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